A inclusão digital é um dos assuntos mais debatidos no século XXI. Desde a invenção dos computadores até a popularização da internet, a mídia ficou super estimada pelo mercado de trabalho e pelo uso cotidiano. A cultura de tecnologia foi desenvolvida na população, porém não atingiu todas as classes ou até mesmo todas as gerações de forma igualitária. As classes mais pobres da sociedade não foram incluídas integralmente e as gerações mais velhas ainda têm barreiras com o tema. A era digital se mostra apenas para os mais jovens, com maior poder aquisitivo e conhecimento.
Apesar de ser tida como um meio democrático, a internet é seletiva em relação ao seu público, pois seu acesso tanto pode ser restrito por senhas pagas quanto limitado por custos de aparelhos para acessá-la. Segundo o professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Eugênio Trivinho, em entrevista dada a ISTOÉ no dia 23 de setembro de 2009, existe um capitalismo virtual que exige do indivíduo uma atualização constante com a tecnologia. Para ele uma pessoa que não se atualiza constantemente não terá garantido o seu dia de amanhã na esfera virtual. “Ninguém tem, exceto os dromoaptos, aqueles que têm a capacidade de ser velozes no trato com as senhas infotécnicas e condições financeiras para bancar a sua inclusão permanente na cibercultura. É uma elite com capacidade econômica e cognitiva e, principalmente, vontade de acompanhar as reciclagens”, comenta.
“A inclusão digital é um mito”, afirma Trivinho. Percebe-se que se faz necessário primeiro a inclusão social, com educação, saúde e estrutura urbana para que então possamos construir a esfera digital de forma verdadeiramente democrática. Apenas o computador com acesso à internet não significa o seu bom uso pelo indivíduo, precisamos educá-lo para melhor usar a mídia em seu benefício. O capitalismo virtual tem que ser debatido e o papel da indústria de tecnologia apenas com a perspectiva de lucro superada para que a população possa ter acesso a equipamentos que tragam qualidade de vida e informação.
Deve-se questionar o papel do estado com investimentos em pesquisas que desenvolvam máquinas de alta tecnologia mas com preços populares. Entende-se que a inclusão digital está diretamente relacionada ao direito à educação e à informação, sendo assim, deve ser encarada como direito constitucional e gerida pelo estado. A internet banda larga sem fio também deve ser providenciada pelo estado para o facilitamento do processo e minimização de custos para o cidadão.
Caras repórteres MARIA CARDOSO e VIVIANNE MELO
ResponderExcluirdo blog mariaevivanne.blogspot.com,
No sábado passado conferimos a "pré-estreia" de um filme chamado Intrigas de Estado (State of Play). O exercício de hoje, dia 24.08, será escrever uma crítica sobre este filme como se ele fosse estrear hoje. Os parâmetros para o exercício são esses:
a) A crítica deve conter 600 palavras (no mínimo).
b) Duas fotos do filme atrativas ao leitor, assim como um título que chame a atenção.
c) No meio ou fim do texto, deve haver um link para o trailer do filme (inserido para ser rodado no blog ou com endereço e player externo, tanto faz).
d) Além de falar, é claro, de aspectos técnicos do filme (fotografia, edição, direção, etc.) e também da interpretação dos atores e do roteiro, a crítica deve discutir o IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA DO JORNALISMO (por isso pedi para que vocês prestassem atenção naqueles pontos específicos: apuração, difusão e relacionamento com as fontes; e posicionamento da chefia do jornal).
É isso, então.
Abs e boa sorte,
DBrito
PS: O exercício pode ser finalizado até o sábado, dia 27/08/11, mas sugiro começar agora.
Caras repórteres MARIA CARDOSO e VIVANNE MELO
ResponderExcluirdo blog mariaevivanne.blogspot.com,
Na aula anterior pedi que vocês navegassem pelo projeto Reportaje 360º, do jornal colombiano El País. O tipo de reportagem ali apresentado prevê uma outra estrutura de contato com a notícia. Para o e-mail da dupla (se não, para o e-mail da turma...) foi enviada uma entrevista (arquivo em .pdf) com Felipe Lloreda, diretor de Novos Meios do El País, publicada na Revista Imprensa.
Gostaria que vocês lessem o texto e apresentassem como postagem no blog uma SUGESTÃO DE PAUTA com tema livre a ser executada por vocês nas próximas semanas (a entrega definitiva é no dia 8 de OUTUBRO, teremos algumas orientações até lá) e que, assim como o projeto Reportaje 360º contemple, além de texto, vídeo, áudio e foto. O material, ao fim, deverá conter dois textos (mínimo 400 palavras cada), dois áudios (mínimo 1 minuto cada), dois vídeos (mínimo 30 segundos cada) e dez fotos (cinco para cada reporter). Eis o modelo:
Pauta:
Dupla:
Editoria:
Descrição:
Objetivos:
Estrutura (exemplo):
Vídeo 1 - Sobre... Repórter:
Áudio 1 - Sobre... Repórter:
Texto 1 - Sobre...
Vídeo 2 - Sobre...
Áudio 2 - Sobre...
Texto 2 - Sobre...
Fotos - Sobre
Hoje gostaria apenas que vocês elaborassem a pauta. E também começassem a seguir os perfis de Twitter e Facebook dos blogs de seus colegas de classe. As próximas atividades (relacionadas ao júri simulado) vão depender também dessas redes sociais.
Abs e boa sorte,
DBrito