sábado, 3 de dezembro de 2011

Da minha timeline, as notícias - Maria Cardoso


Interatividade. Com certeza essa é a palavra que mais define o jornalismo nas redes sociais. Seja um “curtir”, uma retuitada, um compartilhamento… Nada fica parado. No celular, tablet, notebook – na rua, no carro, em casa ou na universidade. É assim, sem lugar nem hora, a nova forma como lidamos com as notícias. Queremos estar sempre informados, na hora, no mesmo segundo; queremos estar por dentro.


Amanhã a bolsa de valores já pode ter despencado, daqui a algumas horas os ingressos podem ter esgotado…  Ah, e também queremos dar nossa opinião! Queremos pitacar, argumentar e criticar. É muito mais real e sincera um notícia que você possa compartilhar com conhecidos e relacionar ao seu mundo. A notícia não tá mais num papel que chega um vez por dia ou uma vez por mês em minha casa, pela porta. A notícia tá na minha timeline. 

Película em finalização – Maria Cardoso



Pedro Severien, diretor pernambucano, encerrou nesta última sexta-feira (02) a edição de seu primeiro longa metragem Todas as cores da noite. De gênero terror, o filme trata sobre uma residente em medicina que tem sua vida completamente modificada depois um acidente pós balada com uma amiga. Filmado no ano de 2010, Todas as cores da noite conta no papel principal com Giovana Simões como Tyara e participações especiais de Júlio Rocha e Sandra Possani.

Pedro Severien observa Tyara

 Após um ano de amadurecimento da película, o longa está editado apenas aguardando pela etapa de finalização que acontecerá em Los Angeles. Severien tem expectativas que o filme circule pelos festivais do Brasil e no exterior ano que vem.

Balanço 2011.2 – Maria Cardoso



O segundo semestre de 2011 foi tumultuado e muito produtivo. Rádio II, Tv II, Produção em video, Jornalismo opinativo, Pesquisa em comunicação, Roteiro e Jornalismo e novas tecnologias; esses eram os nomes dos meus variados problemas. Tarde e noite, eu estava na Unicap – e nas manhãs de sábados, seguidas de sextas sem festas.

As notas foram as mais variadas de toda a época de universidade: de um a dez. Certamente fiz descobertas contraditórias incríveis como a que quando estudo tiro nota baixa, quando não estudo tiro nota alta. De qualquer, forma não estou muito disposta a ficar testando essa estatística bizarra. Superei o um – e já me valeu o semestre por isso, era Nadilson – e estou na luta para passar nas outras.

Estresses a parte, produzi uma matéria para TV, tal como a arte de um telejornal; fiz reportagens especiais, perfis e entrevistas para rádio com gente interessante; produzi um vídeo minuto em Chroma key e tive aulas com cineastas pernambucanos. De forma alguma, apesar dos eventuais problemas, posso dizer que não gostei e não aprendi com o semestre. 2011.2 teve um balanço positivo.

A praça sem nome e prazo de conclusão – Maria Cardoso



Moradores de Santana, bairro vizinho à Casa Forte, reclamam pela conclusão da construção da nova praça da região.  Há 1 ano com a fase de construção em andamento, o espaço agora parece ter sido paralizado de vez.  Com a pista ainda não completamente cimentada e brinquedos sem pintar, existe uma cerca de madeira ao redor do parque que impede a circulação de pessoas e a visão da área.  Espaçoso e arborizado, o local que poderia já agora estar servindo de ponto de interação social é esquecido pela Prefeitura.

Fonte: Américo Machado, morador do bairro de Santana.

Ética no jornalismo, algumas considerações – Maria Cardoso




A falta de ética entre os profissionais jornalista já não é mais nenhuma novidade. Sigilo de fontes reveladas, fontes inexistentes, falta de apuração, distorções de falas,  plágio... Apenas para citar alguns exemplos que encontramos diariamente nos jornais e revistas – impressas ou onlines.

Dentre as revistas mais lidas no pais que tem ampla leitura também pela internet, temos a Veja, famosa pelo seu histórico de manipulações de notícias.
É com uma matéria dela que ilustro a questão da falta de ética no jornalismo.
“O twitter só não faz revolução. Mas ajuda”, de Jadyr Pavão Júnior e Rafael Sbarai
( http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o-twitter-so-nao-faz-revolucao-mas-ajuda ),  reúne tudo o que aprendemos que NÃO devemos fazer na universidade: colocar palavras na boca da fonte, forjar entrevistas, omitir fontes e plágio. Ou seja, uma aula básica de péssimo jornalismo. ( Para ler a crítica feita pelo Observatório da Imprensa, clique: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/etica-e-jornalismo-mais-um-caso-de-plagio )

O mundo online nos dá a possibilidade de sabermos o que acontece simultaneamente em todo o globo terrestre. Recebemos informações de todos os lados, e como profissionais nesse meio caótico, queremos nos destacar pela mais fresca e precisa informação. A matéria em questão trata sobre o uso de fontes distantes num meio onde a maioria dos leitores não tem o menor acesso. O papel do jornalista que se empenha na apuração e de trazer a informação de qualidade para o seu leitor, aqui mostra sua grande importância, tornando-se o diferencial.

O autor da matéria pode não ter sido desmentido por um leitor, mas foi por um outro jornalista mais responsável com a veracidade das informações. E esse ultimo, fez uso de um blog de grande número de leitores para divulgar a sujeira. Eis um grande diferencial do jornalismo na web, ele abre um novo leque para questionamentos. Pode tanto ser usado a seu favor, como contra.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Artigo referente ao jornalismo nas redes sociais

Jornalismo nas redes sociais

O avanço da tecnologia só tem ajuda a atividade jornalista, aprimorando e aumentando os recursos da profissão.
Com as redes sociais são é diferente, tanto o Orkut, os blogs, e mais recentemente o facebook contribuem para uma maior propagação do conteúdo jornalístico e da notícia propriamente dita.
A questão que trás preocupação para os profissionais da comunicação é da ética, ou melhor, da falta dela, da dignidade do profissional e do respeito para com o cidadão. Pois todo comunicador que é formado na área estudou um dia sobre esse assunto e sabe perfeitamente seu papel na sociedade. Não é postando ou publicando qualquer tipo de notícia e de qualquer jeito que o jornalista vai adquirir credibilidade e confiança, pelo contrário, essa atitude só o leva a perder a oportunidade de ser um bom profissional.

Vivanne Melo

Desabafo de fim de período

Desabafo 

O ano de 2011 para mim foi bem proveitoso apesar de conturbado, pois consegui concluir mais dois períodos de meu curso universitário. E em especial esse segundo semestre, ele foi bem proveitoso. Pois, como não estava trabalhando, tive como me dedicar melhor a cada disciplina, conseguir a oportunidade de ler uma maior quantidade de livros que são passados pelos professores e com mais calma.
Todo semestre concluído é uma vitória para mim, como sou bolsista não posso reprovar mais que uma cadeira por período. E desde o segundo semestre que não reprovo nenhuma e venho conseguindo aprender e me dedicar bastante no curso.
Então, até agora já passei em três disciplinas das seis que estou pagando. Isso é uma vitória e uma grande alegria depois de tanto esforço. Só tenho a agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de estudar em uma universidade reconhecida e de ainda não pagar um centavo por isso.

Vivanne Melo

Matéria utilizando uma foto tirada com meu celular

Natal 2011


Já está pronta desde o mês de outubro a ornamentação de Natal do Shopping Boa Vista. São enfeites e lâmpadas coloridas decorando e iluminando todo o local. São árvores, bonecos, casinhas e muitos outros artifícios decorativos.
Tudo imitando a festa Natalina da América do Sul. Tem até produto sintético que se parece com a neve. E o Papai Noel não poderia faltar, ele está lá, é claro, há espera das crianças e de quem quiser falar com ele e tirar fotos.
O presépio já é objeto presente em todos os natais há muitos anos nos shoppings recifenses e faz a alegria de milhares de crianças e até de adultos sempre que montado.

Vivanne Melo

Exemplo de falta de ética no jornalismo


Vídeo mostra a fala de ética no jornalismo brasileiro


O “Caso Eloá” é um exemplo marcante e que ficou pra história brasileira. A questão não é o fato em si, mas o de que a imprensa deu uma ênfase muito maior ao caso do que deveria, foram meses em que todos os dias algum fato novo ia ao ar.
Toda essa repercussão deixa uma questão em aberto e que é muito triste e vergonhoso para os profissionais da comunicação. As notícias, os fatos, as denúncias, a maioria das coisas que sai da mídia só são publicadas em prol, ou melhor em favor da audiência. A sociedade midiática dos dias atuais vive para adquirir status, poder, dinheiro, prestígio. E praticamente ninguém, quase nenhum comunicador leva em consideração os direitos humanos, a ética. É triste, mas essa é a realidade da imprensa brasileira.

Vivanne Melo

Relato Participativo

Galo perturbador


Há mais de cinco anos um galo irritante perturba a vizinhança da comunidade de Sítio Grande, Macaxeira. Todos os dias o galo canta às 5h da manhã, às 12h e às 18h sem parar, durante uma hora. O barulho incomoda e atrapalha o sossego de todos que morram no local, acorda crianças fora da hora e tira o sono de quem vi ter um longo dia de trabalho.
Ninguém agüenta a cantoria do bicho. O dono no animal, que não se incomoda em nada com a zoada, disse que todos têm o direito de criar o bicho que quiser. “É direito de todo cidadão ter qualquer animal doméstico em casa, e um galo não causa mal a ninguém”, comentou.
Os vizinhos perturbados não desistiram de colocar o bicho pra fora. Todos os dias alguém denuncia o caso para alguma emissora de televisão, rádio ou jornal impresso com o intuito de conseguir que o animal suma do local. Há outros, desesperados com a situação, que entram em contato com a polícia ou até com o Ibama.
Nada disso está funcionando, há quase 5 anos  o galo continua incomodando quase todos que moram no local. E o dono do animal afirma que não vai tomar nenhuma providência sobre o assunto. Os órgãos responsáveis que chegam na comunidade dizem que também não podem fazer nada sobre o caso, pois o cidadão que é proprietário do bicho tem o direito de criar qualquer bicho, desde que ele não machuque ninguém.

Vivanne Melo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

documentário Carne e Osso

Denunciando o descaso

Aconteceu no último dia 27 de outubro de 2011 no campus da Universidade Católica de Pernambuco um debate com fins educativos. O evento contou com a participação do Procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Leonardo Mendonça e exibiu um documentário intitulado Carne e Osso.


O filme é dirigido por Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros e revela trabalho insalubre em frigoríficos. São depoimentos e imagens fortes de funcionários que já sofreram ou que já presenciaram algum tipo de acidente do trabalho. Pessoas que perderam até a oportunidade de exercer algum tipo de atividade sozinha por causa desse tipo de situação. E tem direção do Repórter Brasil.
O quadro dos trabalhadores brasileiros é deprimente. Milhares de homens, mulheres e até crianças são obrigadas há exercer atividades pesadas, e na maioria das vezes, sem equipamento devidamente apropriado e seguro. E a grande parte desse percentual da população que trabalha nesse tipo de trabalho está localizada nas empresas de aves e bovinos, distribuídos em todo o país.
O procurador vem realizando visitas as universidades e escolas particulares da cidade com o intuído de divulgar o documentário Carne e Osso. A intenção do projeto não visa só uma simples divulgação, mas também um debate sobre o trabalho deprimente desses funcionários, esclarecendo questões como o papel do MTP e do governo, por exemplo.
Após a exibição do filme foi aberta a seção de perguntas para os alunos presentes. O procurador respondeu algumas questões e explicou, por exemplo, o papel do MTP em relação fato do homem ser tradado como uma máquina e de ser um mero instrumento de produção. “O Ministério Público do Trabalho atua, nesses casos, a partir de denúncias ou até mesmo agora a partir de projetos ou metas prioritárias. O MTP procura investigar as situações e caso se constatado que foi tudo real a empresa vai ser chamada ao ministério e será induzida a mudar seu método produtivo, fornecendo equipamentos de segurança ao trabalhar e tudo o que for necessário para que o empregado trabalhe e não corra nenhum risco de morte ou acidente no local de trabalho”, esclareceu.
No debate realizado na universidade quem quisesse podia tirar fotos, filmar, fazer anotações e no final até conversar ou fazer algumas perguntas ao procurador. Estavam presentes alguns professores, como por exemplo, Ana Maria Veloso, Dário Brito Junior e Vlaudimir Salvador.
Vivanne Melo

sábado, 8 de outubro de 2011

Entrevista com Evandro, coordenador do bar Iraq.


Iraq, espaço alternativo para bandas

Espaço alternativo no Recife, o Iraq já foi palco para muitas bandas que não encontravam abertura em locais comerciais. De todos os estilos, aos longos desses cinco anos já passaram por lá bandas de hard core, rock n roll, noise, entre outros. O comum entre todas elas é o fator autoral e a vontade de tocar. O bar acabou se tornando um ponto de encontro para uma grande variedade de bandas da cidade.
Há cinco anos, o estudante Vinícius Borges fez apresentações no local com sua banda de hard core, risko HC. “Era um espaço que todo mundo se sentia muito à vontade. Todo mundo que tinha banda gostava bastante de tocar lá”, comentou o estudante. O fluxo era muito grande e lá também tocaram bandas como Nark, Corroídos pelo ódio e Nômades. Mas Vinicius não ia apenas para tocar. “Já fui para um show da banda paralela dos integrantes do Dead Fish no Iraq, foi muito bom!”, lembra.
Mas o ambiente não agrade completamente a todos que passam por lá. “Eu costumava ir mais, acho o ambiente de lá um pouco desconfortável, mas é uma alternativa de bar onde rola música boa”, comentou a vocalista da banda Dunas do Barato, Natália Meira Lins. O local parece ser ideal para bandas iniciantes tocarem, mas para quem já está com certo tempo na caminhada musical pode não siguinificar um grande avanço. “Já foi mais aproveitado para dar lugar a bandas e artistas independentes daqui do Recife, mas hoje em dia vejo mais parado, talvez porque o lugar não seja ideal em relação à acústica e ao som”, indagou a vocalista.
Muitas bandas até se agradam do local ao vê-lo em fotos ou ouvir comentários, mas ao conhecer pessoalmente percebem que o ambiente é muito informal. “Devo ter ido ao Iraq umas três vezes com apresentações. Pelas fotos parece um lugar mais sombrio e calorento, e é, na verdade, mas existe uma parte externa onde dá pra ficar mais tranqüilo e é até arborizada, mas os shows acontecem dentro do mini hall de entrada muito pequeno mesmo”, explicou o baixista de uma banda chamada Candeias Rock City.
A maioria das pessoas que iniciam uma carreira artística sabe perfeitamente onde estão pisando, sabem das dificuldades financeiras que podem enfrentar, mas ainda assim não desistem e esperam por dias melhores. Quando penso num espaço para bandas alternativas, penso no que é lucrativo para elas, seja financeiramente ou em formação de público. Lá não é um lugar que realmente vá formar um público, muito menos pra ganhar dinheiro”, ressaltou o artista.

                                                                                                                                 Vivanne Melo


A casa de quintal autoral




              Na fachada pode-se ler “IHKE”. Casa simples, você precisa pedir para entrar. Dentro, luzes de efeitos diversos causam estranhamento na vista enquanto você segue para um quintal. Paredes pintadas, colagens, uma decoração “artística”. Essa é a descrição do Iraq, o bar que nunca pretendeu ter este nome. Casa comunitária de artistas, o Iraq nunca pretendeu ser um bar.
“IHKE” significa Instituto Henrique Koblitz Essinger, um dos ex-moradores, tal como Olga Torres, Evandro Sena, Diogo Todé, Moa Lago e Greg. Atriz, músico, agitador cultural e artistas plásticos respectivamente, nenhum deles mora mais lá. “Já houve o tempo que em que se podia ler na fachada da casa “IRAQ”. Foi uma instalação de Todé com resto de letreiro do (Cinema) São Luiz achada no lixo. Acabou se popularizando e o nome pegou. Tirei quando começou a se popularizar demais, não queria isso” revelou Evandro que hoje é administrador do local.
            Há cinco anos atrás, quando tudo começou, nenhum deles diria que a casa se tornaria o que está se tornando hoje, cada vez mais um estabelecimento comercial – e ilegal. Quando ainda servia de moradia, o espaço era aberto para divulgação da arte dos moradores, ou de amigos destes. “Fazia-se festas para arrecadar dinheiro, mas as relações que ali aconteciam não tinham nada a ver com a de dono e cliente” lembra o administrador. Agora, esta relação é o que mais incomoda na sua ideologia e lhe faz pensar em fechar a casa para o público permanentemente.
            Apesar de tanta história, o Iraq dá sinais de que já passou pelo seu auge. Não existe mais a energia artística pairando sobre o ar do local. Talvez em algum momento um bêbado apareça para recitar poemas na sua mesa. Mas num geral, os mais recentes freqüentadores já entram ali sem saber a sua história e saem do mesmo jeito. Talvez, devido às outras casas alternativas e comerciais na cidade, o estilo esteja banalizado e seja difícil a manutenção do estado original.
             O fechamento da casa para uns seria uma grande perda, para outros algo completamente indiferente. Um ambiente que surgiu de tal forma e tão alternativo jamais poderia ser uma unanimidade, mas o espaço que ele deu abertura poucos lugares na cidade têm como proporcionar. Singular, autoral  - pela própria história dos artistas que ali moraram -, ideológico, o Iraq teve sim seu papel marcado na cena alternativa recifense.



texto e fotos: Maria Cardoso





          
             

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Começa no próximo sábado (24) ás 07h30, horário da aula, as apresentações do Juri Simulado da disciplina de Novas Tecnologias com o professor Dário Brito, da Universidade Católica de Penambuco.


Os temas abordados serão divididos na leitura de 2 livros, O Culto do Amador, do autor Andrew Keen e Cultura da Convergência de Henry Jenkins. As paresentações poderão durar, no máximo, 1 hora cada e serão divididas em 2 dias, seguindo até o dia 28 de setembro.

O grupo que irá fazer parte da bancada do Juri irá avaliar as apresentações e discutir entre si o desempenho de casa equipe. O resultado será dado no dia 5 de outubro pelo professor da disciplina no horário da aula.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pauta para 08/10

Pauta: Iraq (bar)
Dupla: Maria Cardoso e Vivanne Melo
Editoria: Cultura

Descrição: O Iraq é um espaço cultural independente na nossa cidade onde podemos encontrar as mais variadas figuras e abertura para artistas alternativos. Pode ser o lugar ideal para uma cerveja com os amigos num quintal a meia-luz ou para um show de noise. Há muita história para ser contada sobre sobre este bar.

Objetivos: Reunir relatos sobre a história do bar. Relatos do dono sobre a criação do espaço, dos clientes que viveram experiências ali ou dos artista que encontraram ali um espaço para sua arte.

Estrutura (exemplo):

Vídeo 1 - Simulação de um cliente entrando no bar: mostrar desde a rua, entrando na casa, passando pelo bar e indo ao quintal sentar e beber uma cerveja. O intuito é mostrar o ambiente para quem não conhece.

Áudio 1 - Entrevista com algum cliente do bar sobre os motivos de frequentar o bar, o que ele gosta no espaço, ha quanto tempo frequenta, reclamações e sugestões para melhoria do serviço etc.

Texto 1 - Sobre a história do bar. Quem fundou, ano, por quais motivos. Quais foram os altos e baixos do bar. As personalidade que por ali passaram. Falar  da história do dono, da sua relação com o bar e com pessoas que por ali passam. Fala a estrutura do bar, uma casa com um quintal num estilo antigo num bairro central da cidade. O bar também é a casa do dono?
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Vídeo 2 - Uma noite de show no Iraq.

Áudio 2 - Entrevista com a banda que tiver feito o show. Qual a relação da banda deles com o Iraq? Por que fazer show no Iraq? Como é o público no Iraq? Etc.

Texto 2 - O Iraq é um espaço de abertura para bandas independentes. O texto reunirá relatos de artistas que lá tocaram, experiências que lá passaram, a relação das bandas com o local e o público.
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Fotos - Do dono. Da fachada do bar. Da estrutura interna: bar, entrada e quintal. Uma noite de show.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Resenha crítica do filme "Intrigas de Estado"


Suspense e drama são o que vai encontrar em Intrigas de Estado. O protagonista é Cal McAffrey (Russell Crowe), um jornalista que trabalha há anos no impresso The Washington Globe. No começo do filme, a grande notícia é a morte de Sonia Baker, uma assistente de um congressista americano. Este é amigo de faculdade de Cal e chama-se Stephen Collins, interpretado por Ben Affleck. Juntamente com Della Frye (Rachel McAdams), que trabalha para a parte online do veículo, Cal vai investigar mais a fundo essa história.
Vários dilemas do jornalismo são apresentados no filme. O primeiro, e constante durante todo o longa, é o fato de Cal ser amigo de Stephen. É um problema ético, pois o jornalista já possui um envolvimento com a fonte e poderia tentar favorecer o político. O melhor talvez fosse se a história tivesse uma investigada por outro repórter. Decorrente do mesmo problema está a separação amigo/profissional. Stephen tem dificuldades em saber quando está falando com seu colega de faculdade ou com um jornalista, assim como Cal às vezes não sabe qual dos dois é no momento.
O conflito impresso/online também é visto aqui. Cal parece o típico profissional de jornal do imaginário do cinema: mais velho, com o mesmo computador há 16 anos, investigador. Já sua colega Della é jovem, inexperiente e mais conformada com a preocupação dos donos do veículo em vender. Os dois têm algumas discussões. Em um dado momento, Cal diz que são os jornais que fazem as matérias investigativas. A chefe do Washington Globe, Cameron Lynne (Helen Mirren), está sempre recebendo reclamações dos donos, que querem mais resultados nas vendas. Ela faz uma ponte entre a redação e o topo da hierarquia da empresa, tentando conciliar interesses. Surge aí um fator que o jornalismo atual vive: os conglomerados de mídia. O Washington Globe pertence a uma grande corporação, cujo interesse parece pender mais para os lucros do que para a relevância e conteúdo das matérias. Como fazer jornalismo dentro de um conglomerado?
A parte especulativa da grande mídia também foi abordada. Logo após a notícia de que Sonia Baker havia morrido, já se falava em um caso amoroso dela com Collins e na morte ser suicídio, tudo com pitadas de sensacionalismo. Na verdade, pouco havia de concreto sobre o caso e a impressão era de que a mídia estava mais interessada em criar polêmica do que em investigar melhor o assunto. Uma das grandes questões do filme também é o lado investigativo. Qual é o limite? Até onde o jornalista pode ir? Como delimitar a área do jornalismo e da polícia? Até quando segurar uma matéria que ainda não foi totalmente investigada, mesmo sofrendo pressão dos donos do jornal? E o risco de levar furo da concorrência? Como saber se chegou o final da investigação e não existe mais nada a ser descoberto? Isso tudo é discutido entre Della, Cameron e Cal constantemente.
É interessante assistir a um filme sobre jornalismo investigativo com tantas discussões pertinentes nos dias atuais. No entanto, por ser obra ficcional, concessões devem ser feitas para a atuação de alguns personagens em situações que provavelmente não ocorreriam na vida real. É um suspense divertido e emocionante, daqueles em que se espera ansiosamente o desenrolar das cenas. As performances são excelentes, o elenco é de primeira linha. O diretor Kevin Macdonald é o mesmo de O Último Rei da Escócia e um dos roteiristas, Tony Gilroy, é o mesmo de Conduta de Risco, que concorreu ao Oscar em 2007, e da trilogia de filmes de ação Bourne

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Democracia na era digital


A inclusão digital é um dos assuntos mais debatidos no século XXI. Desde a invenção dos computadores até a popularização da internet, a mídia ficou super estimada pelo mercado de trabalho e pelo uso cotidiano. A cultura de tecnologia foi desenvolvida na população, porém não atingiu todas as classes ou até mesmo todas as gerações de forma igualitária. As classes mais pobres da sociedade não foram incluídas integralmente e as gerações mais velhas ainda têm barreiras com o tema. A era digital se mostra apenas para os mais jovens, com maior poder aquisitivo e conhecimento.

Apesar de ser tida como um meio democrático, a internet é seletiva em relação ao seu público, pois seu acesso tanto pode ser restrito por senhas pagas quanto limitado por custos de aparelhos para acessá-la. Segundo o professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Eugênio Trivinho, em entrevista dada a ISTOÉ no dia 23 de setembro de 2009, existe um capitalismo virtual que exige do indivíduo uma atualização constante com a tecnologia. Para ele uma pessoa que não se atualiza constantemente não terá garantido o seu dia de amanhã na esfera virtual. “Ninguém tem, exceto os dromoaptos, aqueles que têm a capacidade de ser velozes no trato com as senhas infotécnicas e condições financeiras para bancar a sua inclusão permanente na cibercultura. É uma elite com capacidade econômica e cognitiva e, principalmente, vontade de acompanhar as reciclagens”, comenta.

“A inclusão digital é um mito”, afirma Trivinho. Percebe-se que se faz necessário primeiro a inclusão social, com educação, saúde e estrutura urbana para que então possamos construir a esfera digital de forma verdadeiramente democrática. Apenas o computador com acesso à internet não significa o seu bom uso pelo indivíduo, precisamos educá-lo para melhor usar a mídia em seu benefício. O capitalismo virtual tem que ser debatido e o papel da indústria de tecnologia apenas com a perspectiva de lucro superada para que a população possa ter acesso a equipamentos que tragam qualidade de vida e informação.


Deve-se questionar o papel do estado com investimentos em pesquisas que desenvolvam máquinas de alta tecnologia mas com preços populares. Entende-se que a inclusão digital está diretamente relacionada ao direito à educação e à informação, sendo assim, deve ser encarada como direito constitucional e gerida pelo estado. A internet banda larga sem fio também deve ser providenciada pelo estado para o facilitamento do processo e minimização de custos para o cidadão.





quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Campanha de vacinação supera expectativas



Quase 21 milhões de crianças menores de 5 anos foram vacinadas durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite, segundo o Ministério da Saúde. Realizada em todo o país, o movimento distribuiu 48 milhões de doses e tinha objetivo de imunizar 14,6 milhões de crianças, representando 95%, meta mínima exigida, dos menores de 5 anos.



Os dados divulgados são parciais e ainda podem sofrer alterações até o fim de agosto, à medida que os estados e municípios atualizem o banco de dados do Ministério da Saúde. As crianças que ainda não foram vacinadas devem ser levadas pelos responsáveis a um dos 115 mil postos de vacinação montados nas unidades de saúde mais próximo. A vacina continua disponível na rede pública.